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Lordose lombar: curvatura da coluna

Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Por: Publicado em 25 julho, 2022

Dores nas costas podem passar a ocorrer em casos em que a lordose lombar é menor do que o esperado para o paciente

A lordose lombar

A coluna vertebral (ou espinha dorsal) humana apresenta uma curvatura natural, em forma de S, que é composta por lordose cervical, cifose torácica e lordose lombar.

No entanto, das curvaturas da coluna vertebral, podemos dizer que a lordose lombar é a principal das curvatura, pois, segundo estudos antropológicos e morfométricos, se especula que a lordose lombar foi um dos principais mecanismos que permitiram ao homo sapiens adquirirem a postura bípede.

Logo, dada a importância desta curvatura, não é surpresa que qualquer alteração em seus valores de referência possa levar a problemas como dores nas costas e dificuldade para caminhar.

Em geral, para verificar o quanto de lordose o paciente apresenta, os cirurgiões podem utilizar as seguintes fórmulas:

– Incidência Pélvica (PI) = ½ Lordose Lombar +/- 9°;

– Incidência Pélvica (PI) – Lordose Lombar = +/- 10°.

Como visto, em geral, a lordose lombar deve possuir um valor 10 graus maior ou menor que a incidência pélvica do paciente.

Sobre o tratamento da Hipolordose lombar

A hipolordose lombar se caracteriza pela falta de lordose lombar, o que pode causar diversos problemas mecânicos na coluna. Isso deve-se ao fato de que a essa redução na lordose lombar causa uma alteração na distribuição das cargas na coluna lombar, que pode levar a aceleração da degeneração dos discos intervertebrais (principalmente, L3L4 e L4L5).

A hipolordose (em casos mais severos) também pode causar problemas ao influenciar negativamente no alinhamento, tendo em vista que o organismo tentará utilizar as outras curvaturas da coluna, membros inferiores e a musculatura paravertebral para tentar compensar a redução da lordose, processo que faz com que a musculatura fique excessivamente fadigada, causando grande impacto na qualidade de vida do paciente.

Os principais fatores causadores de hipolordose podem ser:

  • Doença Degenerativa Discal;
  • Espondilolistese;
  • Hérnias de Disco;
  • Fraturas

Em geral, o tratamento da hipolordose se dá junto com o tratamento da patologia que a causa. Logo, cabe ao cirurgião realizar uma análise criteriosa da patologia do paciente para então decidir qual o tipo de tratamento irá garantir tanto o tratamento da patologia, quanto a correção da hipolordose.

A princípio, quando cirurgião detecta que há necessidade de correção da hipolordose, é necessário que sejam utilizados dispositivos intersomáticos para promover a correção desta lordose perdida. Em casos em que há necessidade de grandes correções de lordose, o cirurgião pode utilizar técnicas de osteotomias posteriores ou de dispositivos intersomáticos hiperlordóticos.

Complicações da Hiperlordose lombar

Muito menos comuns são os casos de hiperlordose causando dores lombares. Geralmente, este fenômeno ocorre devido à uma tentativa do corpo de compensar algum desequilíbrio em outra região, como, por exemplo:

  • Hipercifose Torácica;
  • Espondilolistese de Alto-Grau.

Nestes casos a correção do problema original geralmente leva a correção da lordose lombar.

Por fim, hoje em dia, alguns estudos apontam que alguns pacientes podem apresentar uma “hiperlordose idiopática” que requereria procedimento cirúrgico para remover um pouco dessa lordose. No entanto, ainda não há consenso na literatura sobre como tratar esses casos de “hiperlordose idiopática”.

Caso tenham mais dúvidas quanto a lordose lombar, entre em contato com o Dr. Fernando Marcelino e agende sua consulta!

Para saber mais sobre o trabalho realizado pelo ortopedista especialista em coluna,
entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Fernando Marcelino.

(11) 99941-0655