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Artrodese lombar

Fotos de cirurgias reais, originais de autoria do Dr. Fernando Marcelino

Conheça melhor a técnica cirúrgica responsável por corrigir instabilidade entre as vértebras.

A artrodese lombar é um procedimento cirúrgico para a fixação da coluna, comumente indicada quando o especialista considera que existe uma instabilidade entre as vértebras ou degeneração significativa de algum dos elementos componentes da unidade funcional espinhal. É válido dizer que a artrodese é uma expressão ortopédica que simboliza a fusão de articulação e pode ser realizada em qualquer região do corpo — como mão, pé, joelho ou tornozelo.

Como o próprio nome indica, a artrodese lombar é realizada com o objetivo principal de promover fusão ou adesão rígida, entre duas ou mais vértebras do corpo. Neste texto, você vai entender melhor sobre este procedimento, suas indicações, técnicas, riscos e cuidados pós-operatórios. Boa leitura!

O que é a artrodese lombar?

Também conhecida como fusão da coluna vertebral, a artrodese lombar é um procedimento cirúrgico com o objetivo de conectar, de maneira permanente, duas ou mais vértebras. O intuito é eliminar uma movimentação dolorosa no local ou substituir o disco intervertebral quando este está doente ou degenerado.

A cirurgia foi criada há mais de um século para combater a tuberculose vertebral, mas vem sendo aperfeiçoada a partir de estudos e técnicas, sendo aplicada para tratar patologias como:

  • Hérnia de disco;
  • Tratamento da instabilidade;
  • Alterações degenerativas;
  • Degeneração facetaria;
  • Espondilolistese;
  • Estenose de canal;
  • Escoliose Degenerativa;
  • Estenose Foraminal
  • Doença do Nível Adjacente;
  • Desalinhamento Sagital.

Como é feita a artrodese lombar?

Existem duas principais escolas que podem ser adotadas pelo cirurgião para a realização da artrodese lombar, artrodeses por via anterior ou artrodeses por via posterior.

A mais convencional é a artrodese por via posterior, sendo os principais representantes deste método a artrodese póstero-lateral, o TLIF e o PLIF.

A segunda escola, mais vanguardista, a qual o Dr. Fernando Marcelino faz parte, opta por utilizar as artrodeses por via anterior (ALIF) ou por via lateral (LLIF/PTP). A grande vantagem deste tipo de artrodese lombar é que estes procedimentos estão associados a redução de perda sanguínea, melhora no alinhamento sagital das estruturas da coluna, além de serem técnicas com uma baixíssima taxa de complicações.

As técnicas de artrodese lombar minimamente invasiva utilizam de sistemas especiais de acesso cirúrgico minimamente invasivo, que peritem a substituição dos grandes cortes por pequenas incisões, de 2 a 5 cm.

Além do aspecto estético dos cortes, é importante destacar o fato de a musculatura ser menos lesionada, já que estes sistemas de acesso facilitam que se chegue até a coluna através de caminhos naturais já existentes entre os músculos, sem a necessidade de uma incisão ou descolamento do músculo — além do estritamente necessário, evidentemente. Os benefícios dessa técnica são:

  • Menos sangramento;
  • Menos dores no pós-operatório;
  • Maior preservação do funcionamento da musculatura;
  • Menos tempo de hospitalização;
  • Regresso mais rápido às atividades do dia a dia.

Artrodese lombar: indicações

As principais indicações para a realização da artrodese lombar são para tratar problemas degenerativos da coluna lombar como a espondilolistese, situação em que uma das vértebras da coluna desliza sobre a outra, promovendo uma perda do alinhamento da região lombar. Além de ser indicada para tratar outras patologias como a degeneração discal, estenose de canal, doença do nível adjacente, hérnias de disco, entre outras. Essa condição afeta, principalmente, a região lombar.

A cirurgia também pode ser uma solução para traumas, como fraturas ou luxações da coluna, correção de deformidades (como as cifoses ou escolioses) ou para estabilizar uma região afetada por um tumor ou uma doença infecciosa na coluna.

Possíveis complicações da cirurgia

Como toda intervenção cirúrgica, a artrodese lombar apresenta alguns pequenos riscos de complicações, tais como dano a estruturas adjacentes, como à musculatura ou órgãos presentes nessas regiões.

Assim como ocorre em grande parte das cirurgias, existe ainda a possibilidade de dores no pós-operatório, dano neurológico ou dano vascular, além de infecções. Além disso, existe a falha da artrodese, conhecida como pseudoartrose, fenômeno que ocorre quando a fusão foi ineficaz, trazendo como consequência certa mobilidade nas articulações. Neste caso, costuma ser necessária a indicação de uma nova intervenção cirúrgica.

No entanto, é necessário frisar que com o avanço da tecnologia da cirurgia da coluna e com a utilização das técnicas de artrodese lombar de escolha (ALIF, LLIF, PTP) do Dr. Fernando Marcelino, o risco destas complicações é diminuto.

Cuidados pós-operatórios

Como na maioria dos procedimentos cirúrgicos, os cuidados do pós-operatório da artrodese lombar são de suma importância para que a recuperação seja bem-sucedida e a qualidade de vida do paciente seja prontamente restabelecida.

Em muitos casos, as sessões de fisioterapia já podem ser iniciadas no primeiro dia depois do procedimento cirúrgico, o que permite o fortalecimento da musculatura estabilizadora da coluna. É preciso de autorização médica para poder retomar atividades físicas e laborais, o que geralmente ocorre em poucas semanas.

Já as atividades que envolvem maior carga de impacto na coluna costumam depender de um processo mais longo de recuperação — de 3 a 6 meses, que é o tempo de consolidação definitiva. É necessário realizar exames pós-operatórios, como radiografia e tomografia computadorizada, para confirmar o sucesso da artrodese lombar.

Os praticantes de esportes de alto rendimento só costumam ter a liberação médica para a retomada de suas atividades ao término do processo de consolidação óssea (fusão). Depois que essa consolidação é definitivamente encerrada, não costuma haver restrição de movimentos. A prática de esportes é liberada à medida que ocorre cicatrização óssea (fusão).

Em geral, a dor e as dificuldades de mobilidade são progressivamente amenizadas com o auxílio de medicamentos analgésicos prescritos pelo cirurgião responsável, dor que geralmente tende a cessar por volta de um mês após o procedimento. Qualquer sinal de anormalidade durante o processo de recuperação da artrodese lombar deve ser imediatamente relatado ao médico.

Entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Fernando Marcelino – Ortopedista.

 

Fontes:

Instituto de Patologias da Coluna  

 

Para saber mais sobre o trabalho realizado pelo ortopedista especialista em coluna,
entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Fernando Marcelino.

(11) 99941-0655