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Lombalgia: sintomas e tratamentos

Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Por: Publicado em 25 agosto, 2022

Conheça as principais características  mais comuns das dores nas costas 

As dores nas costas, especialmente na região lombar, são queixas muito comuns. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que cerca de 80% da população mundial já sofreu ou sofrerá de algum tipo de dor lombar. A esse tipo tão incômodo de dor dá-se o nome de lombalgia.

Por ser tão comum, é importante conhecer as principais características e sintomas da lombalgia, para que o processo de tratamento atinja bons resultados ao se procurar atendimento com o ortopedista.

O que é lombalgia?

A lombalgia é definida como dor lombar, uma das regiões em que se subdivide a coluna vertebral e que compreende a área mais baixa da mesma, próxima à bacia. Não é, necessariamente, uma doença, mas uma manifestação sintomática que pode estar associada a várias possíveis causas. Por isso, identificá-las é muito importante para o estabelecimento do correto tratamento.

Por causa das dificuldades que impõe na rotina, é uma das queixas mais comuns de pacientes que relatam sentir algum tipo de dor nas costas. A maioria dos adultos pode sofrer de dores na lombar em algum momento da vida, principalmente a partir dos 30 anos.

Quais as causas da lombalgia?

Diversas causas podem estar associadas à lombalgia. Após o relato da queixa, a história do paciente, bem como suas características individuais, devem ser analisadas de modo a encontrar uma ou mais causas para as dores na lombar.

Entre as possíveis causas, podemos citar:

  • Má postura constante;
  • Esforço específico em algum movimento ou de peso, especialmente em pessoas sedentárias;
  • Esforços repetitivos;
  • Gravidez, em alguns casos;
  • Processos degenerativos, como artrose na coluna;
  • Lesões na coluna (como hérnias de disco e deslizamentos), infecções (como a tuberculose vertebral) e presença de tumores.

Quais os tipos de lombalgia?

A classificação dos tipos de lombalgia depende da duração dos sintomas. Dessa forma, pode ser aguda ou crônica.

Lombalgia aguda

É chamada de aguda quando a dor lombar se manifesta e regride, na maioria dos casos, em menos de três ou quatro semanas. Em muitos casos, as causas das lombalgias agudas estão relacionadas a eventos mecânicos, como por esforço físico exagerado, má-postura ou movimentos inadequados.

Lombalgia crônica

Quando a manifestação de dor lombar tem duração maior que três meses, é chamada de lombalgia crônica. Por ser uma dor que surge de forma mais frequente, costuma ter origens específicas, como doenças associadas, que demandam avaliação minuciosa e tratamento mais complexo.

Quais os sintomas da lombalgia?

O principal sintoma da lombalgia é a dor na região mais inferior da coluna, a lombar. Costuma ser descrita como muito desconfortável e pode ou não ser acompanhada de tensão. A intensidade pode ser variada, de acordo com a causa da dor e da posição em que o paciente se encontra.

Alguns casos de dor lombar podem ocorrer com irradiação para outras regiões, especialmente as coxas e as nádegas, e, menos frequentemente, outras regiões das costas. Dificuldades de movimento e alterações de força podem surgir e ser incômodas à medida que a dor se manifesta mais frequentemente.

Como é realizado o diagnóstico?

Na maioria dos casos, o diagnóstico é feito pelo médico a partir de um exame físico no consultório e da análise da história do paciente, que precisa relatar não apenas sobre a dor e outros sintomas como a presença ou não de doenças e outras informações importantes.

A necessidade de exames complementares, como radiografias, tomografia, ultrassonografia e ressonância, pode existir quando se precisa identificar uma possível causa secundária para a lombalgia que precisa ser tratada, como doenças degenerativas e fraturas.

Quais os tratamentos possíveis?

O tratamento da lombalgia varia de acordo com a causa, a intensidade e as características de cada paciente. Em casos agudos sem gravidade, o tratamento se restringe ao alívio da dor e da inflamação, por meio de medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares.

Além disso, a depender do caso, o paciente pode precisar fazer repouso por um tempo e evitar esforços, além de encontrar tratamentos e exercícios de readequação postural. Fisioterapia e intervenções terapêuticas, como massagem e acupuntura, também podem ser indicadas.

Em casos em que o tratamento conservador não alcança resultados satisfatórios ou em casos em que não haja como realizar tratamentos conservadores, é recomendada cirurgia.

Saiba mais sobre lombalgia, agendando uma consulta com o Dr. Fernando Marcelino.

 

Fontes:

Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde

 

Para saber mais sobre o trabalho realizado pelo ortopedista especialista em coluna,
entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Fernando Marcelino.

(11) 99941-0655