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Cisto facetário de coluna

Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Por: Publicado em 8 fevereiro, 2023

Conheça mais sobre as características gerais desse tipo de cisto benigno, que pode causar desconforto nos pacientes

O que é o cisto facetário de coluna?

Os cistos facetários de coluna são um tipo de cisto benigno, ou seja, uma bolsa cheia de fluido que pode se formar em qualquer parte do corpo sem apresentar risco cancerígeno. Nesse caso, estão localizados nas vértebras da coluna.

Esse fluido presente dentro do cisto é o líquido sinovial, produzido com função de lubrificação e nutrição, auxiliando no suporte mecânico e na absorção de impacto.

Apesar de não ser um líquido canceroso, é preciso estar atento aos sintomas que esse cisto facetário pode causar, pois, dependendo da sua evolução, pode ser necessário somar alguns tipos de tratamento para aliviar o desconforto do paciente.

Principais sintomas do cisto facetário de coluna

Na maioria dos casos, os cistos facetários não causam sintomas em sua forma mais leve. Entretanto, se com o passar do tempo o cisto não for identificado e seguir se desenvolvendo, ele pode causar alguns sintomas (em geral, quando passa a comprimir alguma raiz nervosa), como:

  • Dor na coluna ou na lombar;
  • Limitação da movimentação;
  • Dor radicular irradiada, quando há a compressão de nervos e as pernas passam a doer, alterar a sensibilidade;
  • Dormência nas pernas;
  • Reflexos e força muscular reduzidos.

Esses sintomas geralmente aparecem quando o cisto facetário de coluna já evoluiu e se aproximou de estruturas neurológicas, levando a sintomas de dor e limitação.

Quais as causas do cisto facetário de coluna?

Não há uma causa única do cisto facetário na coluna, mas sim uma combinação de fatores que podem ajudar no desenvolvimento dele. Por exemplo:

  • Traumas — podem lesar a membrana sinovial, tecido conjuntivo que faz contato direto com o líquido sinovial, o que leva ao aparecimento de cistos.
  • Esforço repetitivo — somado à sobrecarga na região, pode ajudar no desenvolvimento de cistos facetários. Atletas e trabalhadores que carregam peso por anos, por exemplo, têm maiores chances de desenvolver o problema.
  • Degeneração — o desgaste da membrana sinovial, causado pela artrose, pode influenciar a formação de cistos.
  • Instabilidade — doenças como a espondilolistese, na qual as vértebras ficam instáveis entre si, podem levar ao surgimento de cistos.

Como é realizado o diagnóstico do cisto facetário de coluna?

Para esse diagnóstico ser confirmado, o profissional deve passar pelas seguintes etapas:

Exame médico — após o paciente relatar os sintomas, o médico fará uma série de perguntas para entender mais sobre a rotina de vida do indivíduo e avaliar as possíveis causas do problema.

Exames de imagem — uma vez que o cisto não pode ser confirmado por exame no consultório, o médico pedirá exames como raio-X e ressonância magnética. Se for um cisto, ele aparecerá na imagem de ressonância magnética como uma pequena bolha perto das vértebras.

São esses exames que ajudarão o médico a saber o tamanho e a posição do cisto facetário e a indicar o melhor tratamento para cada caso.

Possíveis tratamentos do cisto facetário de coluna

O tratamento dependerá de uma série de fatores. Entre eles, se o paciente sente ou não sintomas. No caso de cistos que são achados de forma acidental em exames de imagem, não será indicado nenhum tratamento, pois o cisto pode desaparecer de forma espontânea.

Porém, se o paciente apresentar dores ou quaisquer incômodos causados pelo cisto facetário, alguns possíveis tratamentos são:

  • Fisioterapia — foco no fortalecimento da coluna vertebral.
  • Medicamentos — com o foco de promover alívio imediato da dor ou evitar inflamação, por exemplo.
  • Infiltrações — medida para aliviar a dor local e esperar que o organismo reabsorva o cisto.
  • Fusão Intersomática — em alguns casos, principalmente quando o cisto cursa com degeneração discal severa ou instabilidade segmentar severa, a adição de um dispositivo intersomático pode auxiliar a corrigir os dois problemas e, ao estabilizar o segmental, auxiliar na reabsorção do cisto.

Existem diversas técnicas que podem ser utilizadas. O importante aqui é que o médico especialista avalie bem os casos, individualmente, para indicar o melhor tratamento, garantindo a melhora da qualidade de vida do paciente.

Para saber mais, entre em contato com o Dr. Fernando Marcelino.

 

Fontes:

Johns Hopkins Medicine

Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia

Para saber mais sobre o trabalho realizado pelo ortopedista especialista em coluna,
entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Fernando Marcelino.

(11) 99941-0655